sábado, 10 de dezembro de 2011

A Figura Do Dia: Diogo De Couto



Diogo Do Couto nasceu no século XVI, por volta de 1542 em Lisboa, e morreu a 10 de Dezembro de 1616.
Caracterizou-se por ser um dos maiores historiadores portugueses de sempre, de toda a nossa longa história.
Estudou retórica e latim, no colégio de Santo Antão (em Lisboa) e estudou filosofia no convento de Benfica.
No ano de 1559, Diogo De Couto vai para a Índia, de onde só regressou 10 anos depois.
Foi amigo íntimo do pai da língua portuguesa (Camões), conhecendo-o em  Moçambique em 1569, apinhado de dívidas, e não possuindo dinheiro para voltar à Pátria.
Diogo De Couto, e mais alguns amigos, ajudam Camões a voltar, e em Lisboa apresentará os Lusíadas, a sua maior obra publicada.
Chegarão a Lisboa em 1570, na nau Santa Clara, e Diogo De Couto vai a Almeirim para pedir a El-Rei que possam entrar na barra de Lisboa, pois esta cidade estava fechada devido à peste que lá alastrava, conforme nos diz Oliveira Martins.
Voltou novamente para o oriente, recebendo a incombência por parte de Dom Filipe I de continuar a redação das “Décadas”, de João de Barros, mas tais ficarão incompletas, embora tenha escrito a da IV à XII. Devido ao facto de uma ter ardido, outra ter sido perdida, e outra roubada, só publicou na íntegra as IV, V e VII, e publicou também o resumo das VIII e IX.
Diogo de Couto entendia que a históriadeve possuir as verdades, sem qualquer tipo de restrições, acabando devido a isso por sofrer repressões, e dizendo que a objectividade pode magoar muita gente por causa dos seus antepassados estarem envolvidos nos acontecimentos narrados.
Protestou contra os abusos, a corrupção e a violência que ocorriam na Índia, protestando sem subterfúgios contra eles.

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