sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A Figura Do Dia: Afonso de Albuquerque



Afonso de Albuquerque nasceu em 1453, em Alhandra (Vila Franca de Xira), e falece em Goa a 16 de Dezembro de 1515.
Como pais teve D. Leonor de Meneses e como pai, Gonçalo Albuquerque.
Destacou-se como governador da Índia portuguesa e ficou cognominado de O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português.
Este segundo governador da Índia Portuguesa foi determinante para a permanência lusa em territórios do oceano Índico, através de políticas e de acções militares constantes.
É reconhecido como um génio militar, pois a sua estratégia utilizada para a expansão revelou-se eficaz.
A sua estratégia passou por encerrar todas as passagens para o atlântico, mar vermelho, golfo pérsico e para o oceano pacífico.
Conseguiu estabelecer fortalezas em lugares chave, transformando esta área num verdadeiro maré clausum luso, subrepondo assim o poderio dos automanos, moçulmanos e dos seus aliados hindus.
A sua ferocidade no campo de batalha, é realmente digna de realse, sendo-o também a sua acção diplomática.
Após uma longa carreira militar no norte da África, em somente 6 anos, consegue estabelecer o estado português na Índia, com uma força militar nunca superior a 4000 homens.
Consegue colocar como capital deste estado português, a cidade de Goa.
Depois de Goa, seguir-se-iam Malaca, as ilhas Molucas (conhecidas então como ilhas das especiarias), Ormuz.
Para além de todas estas conquistas, seguiram-se contactos diplomáticos estabelecidos com imensos reinos da Índia, Etiópia, com o Reino do Sião, com a Pérsia e com a China.
Áden foi mesmo a única missão falhada, mas conseguiu o feito de ter a primeira frota a navegar no mar vermelho.
Foi agraciado com vários títulos, sendo de destacar o de Vice-rei e o de Duque de Goa, atribuídos pelo rei Dom Manuel I, tornando-se deste modo, o primeiro português a ser nomeado Duque, sem pertencer à família Real.
Como corolário de toda esta vasta biografia, resta dizer que nunca veio a usufruir dos títulos que lhe foram atribuídos, bem como se tornou o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia, pois o primeiro já tinha sido Alexandre Magno, conhecido igualmente como Alexandre o Grande.

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