Pintura de El-Greco
No dia 05 de Dezembro de 1570, o papa São Pio V, através da bula Quo primum tempore, institui a missa tridentina, também conhecida como Missa de São Pio V.
Caracterizou-se por eliminar suprestições do cânone da missa, bem como outras crendisses não fundamentadas.
Era rezada em língua latina, e assim continuou até ao meio do terceiro quartel do século XV. Nesta bula, o papa Pio V exclarece que o objectivo desta revisão da litorgia, era restaurar os santos ritos, pondo-os em conformidade com os Santos Padres antigos.
Porém, se formos ver com exatidão, o primeiro missal impresso em 1474, é por sua vez mais uma réplica do missal usado no tempo do papa Inocêncio III (1198-1216).
Porém, o rito litúrgico foi novamente revisto por outros papas, em 1604, 1634, 1888, 1920, 1955 e 1962.
Embora se tenham efectuado estas reformas, elas não foram muito significativas, mas pode-se fazer excepções para a de 1604, onde Clemente VIII extingue uma oração que deveria ser rezada pelo sacerdote ao entrar na igreja, extinguiu-se a palavra omnibus nas duas orações que se seguem ao Confiteor.
Acabou-se também com o nome do imperador no cânone romano, e com a tríplise bênção da missa solene.
Em 1956, Pio XII restaura a semana Santa no calendário religioso.
Em 1960, o papa João XXIII publica um novo código das rubricas da missa e insere-o no cânone romano o nome de São José, pai de Jesus.
São estas últimas alterações de 1960 que darão azo ao último missal da missa tridentina, publicado em 1962, e fazendo já, na bula que o acompanha, referência ao Consílio Vaticano II, que à data já tinha sido convocado.
Esta última reforma, é a que serviu de modelo para a actual missa tridentina.
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